Sapatos gastos, olhar perdido, calças puídas, camisa entreaberta, braços jogados, pernas esticadas, olhar perdido...
Assim está ela. Sentada no chão amparada pela branca parede as costas. Olha perdido, talvez a vagar em seus pensamentos, mas seu olhar mesmo perdido transmite a falta de algo que não podemos explicar o que seja ao certo, porém a imagem terna leva-nos a crer que sofra e assim como um bichinho acuado esteja à busca de afagos.
Seu sapatos gastos revelam que andaram milhares de quilômetros, porém não nos dizem por onde andaram, mas cremos que ainda hão de andar, andar e andar. Sua natureza inquieta faz dela uma pessoa em constante mutação sempre em busca de algo que nem ela mesma sabe onde está.
Talvez esteja ali sentada pensativa imaginando o quanto ainda terá de caminhar até que enfim chegue ao seu destino. Mas qual afinal é o seu destino? Não sabemos. Por hora sabemos que ali está imóvel, sentada pernas esticada, braços jogados, calças puídas, camisa entreaberta e sapatos gastos.
Quem será ela? Não sabemos ninguém sabe. Mas o certo é que sua fisionomia nos transmite uma sensação de desejo imensurável de acolhê-la em nossos braços, enlaçá-la num terno abraço e dizer-lhe estais entre amigos e tudo ficará bem, mas o medo nos impede. Temos medo que fuja e vá para outras veredas.
A menina sentada de sapatos gastos, calças poídas, camisa entreaberta, pernas esticadas, braços jogados e olhar terno são como um bicho que busca carinho, mas que tem medo de se aproximar.
Talvez amanhã, quem saiba não voltemos a vê-la por ai, caminhando ao nosso lado em busca do que procura? Quem sabe o talvez nos leve um dia cruzar seu caminho e então tomados de coragem perguntaremos a ela no que pensava o que sentia o que desejava o que procurava e ainda procura.
Por hora ela ainda está lá sentada, amparada apenas pela branca parede as suas costas, calças puídas, camisa entreaberta, pernas esticadas, braços largados, olhar perdido.
Assim está ela. Sentada no chão amparada pela branca parede as costas. Olha perdido, talvez a vagar em seus pensamentos, mas seu olhar mesmo perdido transmite a falta de algo que não podemos explicar o que seja ao certo, porém a imagem terna leva-nos a crer que sofra e assim como um bichinho acuado esteja à busca de afagos.
Seu sapatos gastos revelam que andaram milhares de quilômetros, porém não nos dizem por onde andaram, mas cremos que ainda hão de andar, andar e andar. Sua natureza inquieta faz dela uma pessoa em constante mutação sempre em busca de algo que nem ela mesma sabe onde está.
Talvez esteja ali sentada pensativa imaginando o quanto ainda terá de caminhar até que enfim chegue ao seu destino. Mas qual afinal é o seu destino? Não sabemos. Por hora sabemos que ali está imóvel, sentada pernas esticada, braços jogados, calças puídas, camisa entreaberta e sapatos gastos.
Quem será ela? Não sabemos ninguém sabe. Mas o certo é que sua fisionomia nos transmite uma sensação de desejo imensurável de acolhê-la em nossos braços, enlaçá-la num terno abraço e dizer-lhe estais entre amigos e tudo ficará bem, mas o medo nos impede. Temos medo que fuja e vá para outras veredas.
A menina sentada de sapatos gastos, calças poídas, camisa entreaberta, pernas esticadas, braços jogados e olhar terno são como um bicho que busca carinho, mas que tem medo de se aproximar.
Talvez amanhã, quem saiba não voltemos a vê-la por ai, caminhando ao nosso lado em busca do que procura? Quem sabe o talvez nos leve um dia cruzar seu caminho e então tomados de coragem perguntaremos a ela no que pensava o que sentia o que desejava o que procurava e ainda procura.
Por hora ela ainda está lá sentada, amparada apenas pela branca parede as suas costas, calças puídas, camisa entreaberta, pernas esticadas, braços largados, olhar perdido.